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Apresenta a Rota das Doceiras e um pouco de sua história, citando diferentes produtores e produtoras envolvidas na Rota e disponibilizando o link para acesso a mesma. Clique na imagem para visualizar a Rota. ou   Link para visualizar a Rota das Doceiras no Google Maps.

 

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Rota das Doceiras da Lapinha

 

Rota das Doceiras

 

A Rota das Doceiras da Lapinha é uma das atrações que compõe o cenário turístico da cidade de Lagoa Santa – MG. O projeto é uma iniciativa das produtoras de doces do bairro Lapinha, e apoiado pela Secretaria Municipal de Bem Estar Social – Diretoria de Turismo e Cultura, além de ser fortemente abraçado pela sociedade lagoassantense. A produção dos doces é inventariada e registrada como patrimônio imaterial da cidade.

O ofício da produção de doces e quitandas da região da Lapinha em Lagoa Santa é uma tradição centenária que exalta a identidade e cultura regional, sendo um dos ícones de maior destaque no cenário cultural e turístico do município. Essa tradição envolve a transmissão dos saberes tradicionais entre as diversas gerações ao longo do tempo, tendo as mulheres da região, como principal fonte de propagação e perpetuação dessa memória.

A Rota das Doceiras se constitui na organização de um roteiro turístico, com o mapeamento dos domicílios de diversos produtores locais. Nesse roteiro é possível visitar os produtores locais, acompanhar e conhecer um pouco mais a respeito da produção de doces, quitandas e artesanatos da região da Lapinha. Além disso a Rota se propõe a desenvolver feiras e eventos culturais para impulsionar a divulgação e comercialização de seus produtos.

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O principal objetivo do projeto é contribuir com a manutenção da prática centenária de produção de doces e quitutes da região da Lapinha em Lagoa Santa. Tendo no ano de 2017, através do Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico, o registro da prática de produção de Doces e Quitandas da Lapinha como Patrimônio Imaterial do Município.

Além disso, a Rota é uma iniciativa que visa promover a ampliação da economia local, com a divulgação do roteiro e a elaboração de materiais publicitários e eventos, impulsionando a integração turística e despertando o interesse do turista em relação a região.

 

 


 

História da Rota das Doceiras

 

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A produção de doces e quitandas da região da Lapinha em Lagoa Santa é uma tradição reconhecida entre os principais atrativos turísticos da cidade, atendendo há muitos anos o público turístico da Gruta da Lapinha e região. Essa tradição mineira de produção de doces e quitutes remete em grande parte a tradição da gastronomia portuguesa, implantada no Brasil no contexto das grandes fazendas, o que trouxe o hábito da sobremesa, e da comida de passatempo, inserida em contextos de convívio social. Essa gastronomia se consolidou em terras mineiras na medida em que os ingredientes foram adequados ao contexto local, utilizando insumos típicos da terra.

Na região da Lapinha em Lagoa Santa, a tradição da produção de doces e quitandas teve início na primeira metade do século XX, quando as chances de ascensão social para as mulheres da região eram limitadas, restando muitas vezes aprender os ofícios de suas ascendentes. Desta forma a prática artesanal de produção de doces e quitandas da região foi repassada de geração em geração pela comunidade local.

 

 

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Os doces e quitandas ganharam destaque principalmente a partir dos anos 70, com a inauguração da Gruta da Lapinha como atrativo turístico. Esse fato proporcionou as doceiras dispor de um espaço no entorno da Gruta para a comercialização de seus produtos, fazendo com que essa atividade se tornasse a principal fonte de renda para diversas famílias da região.

A partir de 2012 a administração da gruta foi cedida ao Parque Estadual do Sumidouro, o que culminou na perda do espaço das doceiras, trazendo prejuízos e perdas à muitas famílias que se dedicavam a essa atividade. O projeto da Rota das Doceiras surge a partir da necessidade da própria comunidade, e traz como função resgatar e incentivar a tradição da produção e comércio de doces, quitandas e artesanatos da região da Lapinha. Além de resguardar parte da história regional, o projeto busca também ampliar essa importante fonte de renda para a comunidade local.

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